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Foto do escritorJosuel Junior

Precisamos falar da... Programação do Festival ¼ de Cena

Já foram anunciados os espetáculos participantes da segunda edição do Festival ¼ de Cena . Confira a programação:


Todas as fotos são de Humberto Araújo

A estética da cena curta obteve sucesso de público e adesão da comunidade artística das artes cênicas do DF, o que comprova a relevância e a potência do evento na capital. Cenas que foram criadas e produzidas na primeira edição ganharam espaços de difusão nacional e internacional, como é o caso da atriz Ana Bellacosta, de Flecha de Luara Learth e do projeto Boca Seca, da Cia ViÇeras, que se desenvolveu em espetáculo solo e demais cenas que ganharam outros espaços.


O festival, além de promover artistas e grupos, agrega as artes plásticas e o cinema entre os profissionais envolvidos. Nesta segunda edição, o artista plástico convidado a conceber as obras prêmios da mostra foi o Lourenço de Bem, profissional consagrado e reconhecido pelo seu trabalho com o papel machê e as pedras. No intuito de democratizar a participação dos mais distintos grupos, companhias, coletivos e indivíduos do DF, o evento abriu “provocatória” – sugestivo nome dado à seleção de espetáculos – entre julho e agosto de 2018. Ao todo, a seletiva contou com 48 inscrições de cenas curtas de até 15 minutos, resultando na seleção de 12 cenas. A curadoria foi composta pelos artistas e produtores: Adriano Roza, Carol Barreiro, Edson Beserra e Janaína Mello. A curadoria do projeto buscou avaliar aspectos técnicos, estéticos e narrativos das cenas inscritas, no intuito de conferir diversidade à programação. Entre os selecionados, há grande variedade de linguagens, com representantes do teatro, da performance, da dança e do circo.


A Mostra Competitiva do Festival ¼ de Cena acontecerá entre 17 a 20 de outubro de 2018, sempre às 20h, no Teatro SESC Garagem (913 Sul).  A cada noite serão apresentadas 4 cenas curtas. Além das apresentações, o evento promove debates entre plateia e jurados. A cada noite o público poderá escolher através de votação a melhor cena da noite. Serão premiadas quatro cenas, três escolhidas por júri popular e uma através do júri oficial composto pelos artistas Ana Flávia Garcia, Jonathan Andrade e Larissa Mauro. Durante a mostra haverá a exposição das obras do artista plástico Lourenço de Bem no foyer do Teatro Garagem.


PROGRAMAÇÃO17 A 20 DE OUTUBRO

17.10. 19 – quinta-feira – 20hs


A EXPERIÊNCIA HUMORÍSTICA PERFORMÁTICA DO NADA, PARA NÃO SER PRETENSIOSO – Com quantas não piadas se faz uma piada? Em um misto de palhaçaria contemporânea e um Stand-up teatral, o ator incorpora um personagem que sofre os distúrbios da poesia acadêmica. E para isso, é preciso interpretar sua bisavó que sofre de narcolepsia enquanto distribui pequenos copos de suco. Uma experiência viva e real por toda a cena

Concepção e atuação: Matheus Dias/ Direção: Yuri Fidelis/ Assistente de Direção: Similião/ Aurélio Iluminação: Julia Tempesta

Duração: 15 min/ Faixa etária: 10 anos


ATOR – Ator é um exercício cênico que tem como alicerce relatos da vida do dramaturgo, ator, diretor e poeta Antonin Artaud, um gênio do século XX marcado pela loucura e pela marginalidade. Neste exercício-cena, a arena se torna uma bandeja, na qual um único ator será servido ao público como um pedaço de carne.


Direção: Valdeci Moreira e Ricardo César/ Ator: Daniel Landim/ Iluminação: Valdeci Moreira e Matheus Trindade/ Contrarregra: Jullya Graciela/ Produção: Marli Trindade

Duração: 15 min / Faixa etária: 16 anos


JUÃO – INDEPENDENTE – Um garoto sertanejo conta sua história, sua relação com a comunidade, a feira, os afetos e memórias de criança que retratam a vida e os acontecimentos de uma comunidade Brasileira.


Atuação: Tauã Franco/ Direção: Yuri Fidelis/ Dramaturgia: Tauã Franco e Yuri Fidelis

Duração: 15 min/ Faixa etária: 10 anos


SAMADHI – Columna Produções – Trazendo consigo inspiração no coração da mitologia hinduísta e na Poesia de Khalil Gibran, a esquete apresenta a perspectiva de uma mulher que passeia por suas sombras e decide dançar com elas.


Atuação: Devadasi Hermógenes e Ely Janoville/ Direção: Emanuel Lavor/ Concepção: Emanuel Lavor e Devadasi Hemógenes/ Texto: “Perguntais-me como me tornei louco”, de Khalil Gibran Coreograa: Devadasi Hermógenes e Kelucharam Mohapatra/ Trilha sonora original: Ely Janoville/ Maquiagem e gurino: Devadasi Hermógenes/ Vídeo (gravação e finalização): Pedro Buson

Faixa etária: livre


18.10.19 – sexta-feira – 20hs 


DESCOREOGRAFIA DA BOLA DOS SONHOS – Uma figura com vestes bizarras anuncia aos participantes o fim da bola dos sonhos. Enquanto isso, borrifa uma fragrância amadeirada para preparar o seu elogio da loucura. Para despertar os cinco sentidos, convoca a colocar em prática o seguinte provérbio: se ninguém te louva, farás bem em louvar-te a ti mesmo!


Elenco: Duda Herbst/ Direção cênica: Lino Nilo/ Dramaturgia: Duda Herbst e Lino Nilo

Duração: 15 min/ Faixa etária: livre


OVO, ÓVULO, ÓVNIS – ATA – Agrupação Teatral Amacaca – O trabalho é inspirado no conto “O ovo e a galinha” da Clarice Lispector. A partir da reflexão da relação entre esses sujeitos, o conto problematiza questões femininas como a maternidade, destacando a função da mulher nesse processo, associada aos seus desejos pessoais e possíveis frustrações que esse conceito gera.


Idealização: Camila Guerra/ Direção: Juliana Drummond e Camila Guerra/ Colaboração: Rosanna Viegas/ Operação de Luz: Juliana Drummond/ Operação de Som: Rosanna Viegas/ Atuação: Camila Guerra

Duração: 15 min/ Faixa etária: 16 anos


2 OU 3 FRAGMENTOS DESSES ÚLTIMOS DIAS – Cena de dança acrobática que compõe o novo espetáculo do coletivo Instrumento de Ver, 23 Fragmentos Desses Últimos Dias, em colaboração com a diretora francesa Maroussia Diaz Verbèke, a estrear em outubro deste ano. A coreografia em trio surge a partir da brincadeira entre Beatrice, ao calçar os sapatos, e Julia e Maíra, que criam o seu caminho (ou será que é o oposto?) proporcionando um jogo de troca, colaboração, dança e acrobacias.


Criação e atuação: Coletivo Instrumento de ver/ Intérpretes criadoras: Beatrice Martins, Julia Henning e Maíra Moraes/ Colaboração artística: Maroussia Diaz Verbèke

Faixa etária: livre


O HOMEM-LIXO – Monólogo escrito por Matéi Visniec é um manifesto contra o consumismo. O autor pelo Teatro do Absurdo nos mostra a trajetória de um cidadão comum, passivo, pouco dado a reclamações, que vai sendo paulatinamente transformado em lixeira por toda a sociedade, sem explicação, apelo, ou empatia.


Atuação: Du Oliveira/ Direção:Magna Oliveira/ Execução de cenografia: Vanderlei Costa/ Sonoplastia: Iluminação: Alana Beltrão/  Sonoplastia: Tauana Barros

Faixa etária: 10 anos


19.10.19 – sábado – 20hs 


BONEQUINHA – A cena traz o abismo profundo do primeiro amor na adolescência. A certeza da morte e do sentido da vida, após o fim de um relacionamento, na sábia e madura perspectiva dos 15 anos. A clássica falência da relação mãe e filha nesse período são o mote para os acontecimentos nessa divertida tragicomédia vivida pela atriz, Lucianna Mauren.


Texto, direção e atuação: Lucianna Mauren/ Provocação: Simone Reis/ Figurino: Betânia Scaringi/ Iluminação: Natália Fisher

Duração: 15 min/ Faixa etária: livre


HÁBRAÇOS – Grupo Pés de Teatro-dança por pessoas com e sem deficiência – Quanto de mim existe no outro e o quanto do outro eu carrego em mim? Em cena, por meio do encontro e desencontro, os dançantes, Mari Lotti e Roges Moraes investigam o poder do toque, do afeto e do desafeto. Qual a potência de um abraço?


Coreografia : Mari Lotti, Roges Moraes e Yuri Jorge. Grupo Pés de Teatro-dança por pessoas com e sem deciência/  Direção: Rafael Tursi e codireção de Mari Lotti

Duração: 15 min/ Faixa etária: livre


MANIFESTO TRAV(ECO)-CIBORGUE  – A performance trata sobre como o mito da criatura ciborgueana ─ que habita entre o orgânico e o tecnológico ─ pode servir de paradigma para compreender a construção e os processos de socialização do corpo transfeminino. A apresentação propõe encarar a travesti enquanto uma gura mitológica, sobre os contextos e relações em que ocorre a violência transfóbica. A performance já foi realizada mais de 15 vezes dentro do território do Distrito Federal e uma vez em Goiânia, Manaus, Vitória e em La Plata/ Argentina.


Direção, atuação, dramaturgia, concepção, figurino e iluminação: Maria Léo Araruna

Duração: 15 min/ Faixa etária: 14 anos


FRACASSO COREOGRÁFICO – O fracasso como potência, as ideias que tombam e o desmonte da eficiência. O convite ao recomeço. A parar o tempo e rever o que se faz. Essa é a dança de um corpo que perde as certezas e faz nascerem outros corpos. Um corpo dividido, corpo bicho, corpo bola, corpo medo, corpo pisoteado, corpo calado, corpo ditador, corpo engasgado, corpo criança. Uma dança na sombra ou o último suspiro possível em uma democracia.


Criação e Dança: Rafael Alves/ Co-criação e operação de luz, som e imagem: Zé Reis/ Dramaturgia: Zé Reis e Rafael Alves/ Colaboração Artística: Sabrina Cunha e Diego Pizarro/ Apoio: Noara Beltrami

Duração: 15 min/ Faixa etária: livre


20.10.19 – sexta-feira – Cerimônia de Encerramento com entrega de premiação


Criação e produção: Ninja Loka e convidados. O coletivo conta com captação de recursos via plataforma Vakinha, que segue até dia 10 de outubro. Contato: Janaína Mello (61) 9 8632-1907 Fotos utilizadas na divulgação: Humberto Araújo Assessoria de Imprensa: Josuel Junior


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